Enfa Atualizada

Descrição : Procedimento de preparar o corpo sem vida contaminado para sepultamento. Objetivo: Evitar contaminação do ambiente e dos profissionais, higienizar e preparar o corpo para sepultamento. Aplicação: Em todos os pacientes com suspeita e confirmação de doença contagiosa que apresentam risco a saúde pública e/ou profissional. Responsabilidade: Enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem. Risco Ocupacional: Contaminação por material biológico contaminado. Materiais Necessários: Equipamentos de Proteção Individual (EPIs): luvas, gorro, óculos de proteção ou protetor facial, máscara cirúrgica ou N95, avental impermeável. Espaço para o preparo/Biombo. Kit de preparo pós-óbito: pinças, gazes, algodão, ataduras, tesouras, bisturis, pinças, fita adesivas e adesivo de identificação. Cobertura impermeável. Papel toalha. Sabonete líquido e compressa úmida, se necessário. Álcool a 70% ou solução clorada (0,5% a 1%) ou outro saneante desinfectante regularizado junto a ...

Ao longo do curso de graduação em enfermagem, estudamos precauções e métodos utilizados para não propagar microorganismos, seja precaução padrão, contato, gotícula ou aerosol. O paciente precisa estar em quarto de isolamento com pressão negativa quando tem um microorganismo que se disseminam por aerosol. Mas, o que significa pressão negativa? Você lembra? A pressão negativa no ambiente é utilizada em quartos de isolamento. Esse tem um sistema de circulação de ar que impede que o ar contaminado seja propagado para outros ambientes, como para fora do quarto. É utilizado nesse sistema de circulação um fluxo unidirecional de ar. Para não haver passagem de ar é necessário que as janelas, e qualquer abertura que permita entrar em contato com o lado externo, seja vedada, para que todo ar de dentro do quarto tenha sido filtrado quando chegar no meio externo. Há no mínimo 12 trocas de ar por hora. Esse ar que é jogado para meio externo depois de filtrado, não pode ir para qualquer lugar. Ele...

Esse dias estava conversando com um amiga, enfermeira, sobre alguns temas, e surgiu o tema inflamação. Nós duas temos o hábito de estudar e anotar curiosidades. Ao falarmos sobre os sinais de inflamação, que são dor, calor, rubor, foi mencionado o tumor. Fiz uma pesquisa sobre a utilização da palavra tumor, na inflamação, e descobri que, antigamente, o termo era utilizado para se referir ao edema presente na inflamação. Porém, esse termo, não é mais utilizado para reportar-se a tumor sem origem neoplásica. Utilizamos na prática do dia a dia a palavra edema, que significa acúmulo de líquidos no tecido. Trouxe dois trechos do livro de Patologia: Segundo Kumar et al (2010) Neoplasia significa “novo crescimento”, e um novo crescimento é denominado de neoplasma. O termo tumor foi originalmente aplicado ao edema causado pela inflamação, mas o uso não neoplásico de tumor praticamente desapareceu; portanto, o termo atualmente se iguala a neoplasma.  Segundo Kumar et al (20...

Durante uma aula, fui questionada sobre a diferença sobre esses termos, e reparei que utilizamos essas palavras diariamente na prática, e nunca paramos pra pensar se há ou não diferença, não é mesmo? Acredito que você, leitor, também não sabe dizer a diferença entre os termos. Segundo Kumar et al (2010): A hiperemia é um processo ativo resultante da dilatação arteriolar (p. ex., como no músculo esquelético durante o exercício ou nos locais de inflamação), levando a um aumento do fluxo sanguíneo. O tecido afetado torna-se vermelho (eritema) devido ao congestionamento dos vasos com sangue oxigenado. A congestão é um processo passivo resultante da redução do fluxo sanguíneo em um tecido, podendo ser sistêmica, como na insuficiência cardíaca, ou local, como na obstrução venosa isolada. Os tecidos com congestão apresentam uma cor que varia do vermelho-escuro ao azul (cianose), Segundo Kumar et al (2013): Hiperemia e congestão se referem a aumento do volume sanguíneo em um tecido,...

Contexto: Em pandemias como a do Covid-19 há necessidade de ações para manter a disponibilidade de ações para manter a disponibilidade de leitos hospitalares aos pacientes que necessitam de um cuidado de maior complexidade. Neste cenário, usuários do sistema de saúde que apresentam sintomas leves e moderados devem ser mantidos em isolamento domiciliar. Objetivo: Evitar a transmissão intradomiciliar e comunitária. Indicação: Pacientes com sintomas leves à moderados confirmados ou suspeitos de contaminação por Covid-19; Contatos próximos de pessoas que tiveram diagnóstico positivo para Covid-19; Pessoas que chegaram no Brasil de viagens ao exterior. Monitoração Pacientes em isolamento domiciliar devem ser monitorados à distância (telemonitoramento), principalmente pelos serviços da Atenção Primária à saúde; Isolamento domiciliar deve ser em torno de 14 dias; O mais importante é que o paciente e seus familiares sintam-se vinculados ao serviço de saúde e confiem na equipe de saúde que real...